terça-feira, 11 de agosto de 2009

Woodstock 40 anos - Parte 2


É bom deixar claro que o Woodstock não foi o primeiro festival de música dos anos 60. Em 1967, o Festival de Monterrey revelou três nomes que seriam ícones a partir de então: Jimi Hendrix, Janis Joplin e The Who. Então o que fez de Woodstock tão relevante? Eu nasci 15 anos depois e não sei descrever através de vivência qual o contexto naquele agosto de 1969, mas as leituras e filmes nos permitem ao menos saber o que acontecia.
Desde a concepção, ficou claro que Woodstock entraria para a história, em primeiro lugar pela falta de organização. John P. Roberts e Joel Rosenman publicaram anúncios em jornais oferecendo recursos ilimitados para jovens dispostos a fazerem investimentos "legítimos e interessantes". Michael Lang e Artie Kornfeld responderam e propuseram a criação de um estúdio de gravação e divulgação de manifestações artísticas. Daí até a ideia de organizar um festival de música foi um pulinho.
Os quatro jovens decidiram alugar uma parte da fazenda de um senhor chamado Max Yasgur entre os dias 15 e 18 de agosto de 1969, em Bethel, interior de Nova York. Aí começou o princípio de caos, já que os organizadores tinham o espaço e boas ideias, porém, nenhuma experiência com eventos, ainda mais com o desafio que haviam estipulado: fazer com que os principais nomes do cenário rock da época subissem ao palco.

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